Silvio sodré

A tempestade

Silvio sodré
Por tanto tempo, só foi noite em meu coração
A escuridão me fez ver nada além de mim
Nem vi o brilho das estrelas a me iluminar
Ensimesmado e desatento era o meu olhar

De repente, um raio se fez
e os trovões ressoaram de vez
e a tempestade da dor molhou o meu olhar

Enquanto as gotas de chuva caíam
atordoado, eu vi que existiam
outros olhares molhados em volta do meu

De repente, num raio, eu vi
Na nova luz, agi e entendi
que dar consolo consola também a mim

E, depois que a chuva passou
simplesmente, meu mundo mudou
e percebi, contente, o alvorecer

Sinto, em meu olhar, um brilho de nova manhã
O orvalho nem secou, mas vejo claro como o sol
Felicidade contagia e sou mais feliz
Da tempestade, sou abrigo. Da fé, aprendiz

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