Espero de ti
Sistema clandestino
Eu não espero alguém civilizado
Que saia dum conto encantado
Eu não espero alguém sensato
Para dizer o que fazer
Se formos vítimas de outro boato
Que saia dum conto encantado
Eu não espero alguém sensato
Para dizer o que fazer
Se formos vítimas de outro boato
Eu não quero chegar em casa
E ver você num sofá
Eu quero um amor que diga “sei lá”
Que não se importe com a grama a cortar
Mas quando eu precisar, vá
Onde for para me encontrar
Eu espero que sejas verdadeiro
Demonstre sua face direita
Pois a esquerda já é suspeita
Por ter chamado minha atenção
Eu te quero livre ou ocupado
Sem medo do que vão falar
Te espero sem pecados
Para juntos, todos praticar
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