Curió
Tadeu pantoja
A manhã costurou na beira
Bréia velha curtida ao sol
Solando um hino, clarim dos deuses,
Ouviu-se um canto
Vindo de uma boca do brejo
Preto pardo ou maracajá
Maraca pronta, ponta das cordas do curió
Quem se encanta ao canto do cantador?
E a ceia da cor
Corteja a terra, gramas e capins
Sempre que a vida lhe violenta mais um dia
Veio a noite e o clarão da lua
Lumiou esse cantador, gorou seu fogo
Gole de medo do sonhador
De nunca ser presa, e,
Preso não cantará mais na manhã
Poleiros e gaiolas, palco e cortina na solidão
Bréia velha curtida ao sol
Solando um hino, clarim dos deuses,
Ouviu-se um canto
Vindo de uma boca do brejo
Preto pardo ou maracajá
Maraca pronta, ponta das cordas do curió
Quem se encanta ao canto do cantador?
E a ceia da cor
Corteja a terra, gramas e capins
Sempre que a vida lhe violenta mais um dia
Veio a noite e o clarão da lua
Lumiou esse cantador, gorou seu fogo
Gole de medo do sonhador
De nunca ser presa, e,
Preso não cantará mais na manhã
Poleiros e gaiolas, palco e cortina na solidão
Livrai-me dessa sorte
Canto sozinho para vós,
Amém!
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