Bagual corcoveador
Tchê barbaridadeEu empurrava culatra e também fazia fiador
Num bagual gordo e delgado arisco e corcoveador
Que se assustava da estaca e da sombra do maneador
É brava a vida de um taura que só trabalha de peão
Nisso uma lebre dispara debaixo de um macegão
Meu pingo só deu um coice escondendo a cara nas mãos
Saiu sacudindo o toso e cravou o focinho no chão
Tentei levantar no freio mas era tarde demais
Eu vi uma poeira fina formando nuvens pra trás
Berrando se foi a cerca e cruzou pro lado de lá
Parecia uma tormenta cruzando em massambará
Se enganchava nas esporas sobre a volta do pescoço
Cortando couro em pêlo e tirando lascas de osso
Naquele inferno danado bombiei pra meu cebolão
Regulava quatro e pico numa tarde de verão
Senti a força do vento me amarrando dos arreios
E aquele bicho parecia que ia se rasgar no meio
Deixei manso e de confiança montaria de patrão
Pois honro o nome que carrego me orgulho de ser peão
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