Saudade do infinito
Vander lee
O amor aconteceu
De novo aquela hora
Naquele verbo agora
Olhando pela fresta da tarde
De novo aquela hora
Naquele verbo agora
Olhando pela fresta da tarde
Quando tudo cresceu
Não pude perceber a cor precisa
E distinguir o amor do alarde
Verdade
A língua que tá presa na senzala
A solidão não deve usar bengala
Verdade
Me disse que o amor não segue escala
Invade, o quarto, a madrugada e fala
Saudade
O amor interrompeu
De novo aquela hora
E agora o verbo adora
E o fim da nossa festa que aguarde
O choro que era meu
Foi triste mas não era dor
Tapa de luva de uma flor não arde
E a arte
A cédula que vale em qualquer parte
O sol que brilha muito além de marte
Semente
Que em mim diariamente se reparte
E parte
Deixando escrito no infinito
Saudade
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