Vanesa martin

Polvo de mariposas

Vanesa martin
Polvo de mariposasA veces me encuentro contigo
Cuando no te espero
Tras la sorpresa me toca pensarte
Érase una vez este maldito cuento
Aún sigo creyendo en el polvo de las mariposas
No quiero unas alas que vengan ya rotas
El mar siempre supo guardarme el secreto

Él me pide su trozo de arena y después lo pervierte
Vaciando montañas para cuando llegue
Aquella que le hace bajar la marea
Te sentí tan dentro que a veces
Presiento que estás a mi lado
Me gusta contarte lo que me ha pasado
Hasta que descubro que he hablado sola
Llegó para irse como quien viaja a la cola del viento
Me hizo llorar al besarme muy lento
No habrá una ciudad donde no me emocione

No pude dejarte la puerta entreabierta esa tarde
Hacerte pasar para nunca agarrarte
Ya sabes que a ratos resulto una idiota
Yo no pude meterte en la caja de historias pendientes
Hablarte bonito mientras te me duermes
Quedarme tu tiempo a cambio de nada
Te sentí tan dentro que a veces
Presiento que estás a mi lado
Me gusta contarte lo que me ha pasado
Hasta que descubro que he hablado sola

Llegó para irse como quien viaja a la cola del viento
Me hizo llorar al besarme muy lento,
No habrá una ciudad donde no me emocione
Ay, nananana
Te sentí tan dentro
A veces me encuentro contigo cuando no te espero
Tras la sorpresa me toca pensarte
Érase una vez este maldito cuento

Pó de borboletasÀs vezes me encontro contigo
Quando não te espero
Após a surpresa me resta pensar
Era uma vez esse maldito conto
Ainda acredito no pó de borboletas
Não quero asas que já venham quebradas
O mar sempre soube guardar meu segredo
Ele me pede um bocado de sua areia, em seguida a perverte
Esvaziando montanhas para quando chegar
Aquela que lhe faz baixar a maré
Te senti tão profundo que, às vezes
Eu sinto que estás ao meu lado
Gosto de contar o que acontece comigo
Até que eu descubra estar falando sozinha
Chegou para ir como quem viaja na cauda do vento
Me fez chorar, beijando-me lento
Não haverá uma cidade onde não me emocione
Não pude te deixar a porta entreaberta naquela tarde
Te fazer passar para não agarrar-te
Você sabe que, por vezes, sou uma tola
Eu não pude te por na caixa de histórias pendentes
Falar-te bonito enquanto tu dormes
Ocupar o teu tempo a troco de nada
Te senti tão profundo que, às vezes
Eu sinto que estás ao meu lado
Gosto de contar o que acontece comigo
Até que eu descubra estar falando sozinha
Chegou para ir como quem viaja na cauda do vento
Me fez chorar, beijando-me lento
Não haverá uma cidade onde não me emocione
Oh, nananana
Te senti tão dentro
Às vezes me encontro contigo quando não te espero
Após a surpresa me resta pensar
Era uma vez esse maldito conto
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