Plus d’amourQuand il n’y a plus d’amour
Il reste quelques restes
Quelques serments graciles
Au feutre indélébile
Des cheveux sur une veste
Il reste quelques restes
Quelques serments graciles
Au feutre indélébile
Des cheveux sur une veste
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste les chimères
Des souliers sur le sol
Un évier plein de bols
De matins ordinaires
En dîners plus qu’éclairs
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste quelque chose
Quelques brumes communes
Quelques secrets communs
Près d’une grande maison rose
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste la terreur
Flots d’injures incessants
Et parjures dans le sang
Les portes dans le vent
Et la peur de l’amant
Plus de vue sur la mer
Le même avenir linéaire
L’amour vit son Hiver ordinaire
Si ordinaire
Un seul mot de travers
Pour quelques jets
Jets de pierre
L’amour vit son Hiver
Balnéaire, si ordinaire
Si ordinaire
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste la tendresse
Et parfois on s’enivre
De mauvais vin pour vivre
Un moment qui nous laisse
Encore moins plein d’amour
Soudain tout nous oppresse
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste deux otages
Presque deux lions en cage
Rêvant d’autres rivages
D’autres rivages
Plus de vue sur la mer
Le même avenir linéaire
L’amour vit son Hiver ordinaire
Si ordinaire
Un seul mot de travers
Pour quelques jets
Jets de pierre
L’amour vit son Hiver
Balnéaire, ordinaire
Si ordinaire
Quand il n’y a plus d’amour
Il reste un vieux bijou
Les paupières sous les larmes
La peau qui se décharne
Et toujours ce grand flou
Quand il n’y a plus d’amour du tout
On repense au bon temps
Au bon goût de ses lèvres
De sa sueur, de sa fièvre
Souvenirs entêtants
De son corps indécent
Plus de vue sur la mer
Le même avenir linéaire
L’amour vit son Hiver ordinaire
Si ordinaire
Quand il n’y a plus d’amour
Mais amorQuando não há mais amor
Há ainda alguns restos
Alguns juramentos graciosos
No marcador permanente
Dos cabelos em uma roupa
Quando não há mais amor
Restam as quimeras
Dos sapatos no chão
A pia cheia de taças
De manhãs ordinárias
Em jantares mais que claros
Quando não há mais amor
Resta alguma coisa
Algumas névoas comuns
Alguns segredos comuns
Perto de uma grande casa rosa
Quando não há mais amor
Resta o terror
Lembranças de insultos incessantes
E perjúrios no sangue
As portas ao vento
E o medo do amante
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Uma única palavra através
Para alguns jatos
Jatos de pedras
O amor viu seu inverno
Beira-mar, bem ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
Resta a ternura
E às vezes nos embebedamos
Do vinho ruim para viver
Um momento que nos deixa
Muito menos cheio de amor
De repente tudo entre nós se opõe
Quando não há mais amor
Restam dois reféns
Quase dois leões em uma jaula
Sonhando com outras praias
Outras praias
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Uma única palavra através
Para alguns jatos
Jatos de pedras
O amor viu seu inverno
Beira-mar, bem ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
Resta uma velha joia
As pálpebras em lágrimas
A pele que se definha
E sempre esse grande borrão
Quando não há mais amor em tudo
Nós repensamos nos bons tempos
O bom gosto de seus lábios
Seu suor, a febre
Lembranças inebriantes
Seu corpo indecente
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
Há ainda alguns restos
Alguns juramentos graciosos
No marcador permanente
Dos cabelos em uma roupa
Quando não há mais amor
Restam as quimeras
Dos sapatos no chão
A pia cheia de taças
De manhãs ordinárias
Em jantares mais que claros
Quando não há mais amor
Resta alguma coisa
Algumas névoas comuns
Alguns segredos comuns
Perto de uma grande casa rosa
Quando não há mais amor
Resta o terror
Lembranças de insultos incessantes
E perjúrios no sangue
As portas ao vento
E o medo do amante
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Uma única palavra através
Para alguns jatos
Jatos de pedras
O amor viu seu inverno
Beira-mar, bem ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
Resta a ternura
E às vezes nos embebedamos
Do vinho ruim para viver
Um momento que nos deixa
Muito menos cheio de amor
De repente tudo entre nós se opõe
Quando não há mais amor
Restam dois reféns
Quase dois leões em uma jaula
Sonhando com outras praias
Outras praias
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Uma única palavra através
Para alguns jatos
Jatos de pedras
O amor viu seu inverno
Beira-mar, bem ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
Resta uma velha joia
As pálpebras em lágrimas
A pele que se definha
E sempre esse grande borrão
Quando não há mais amor em tudo
Nós repensamos nos bons tempos
O bom gosto de seus lábios
Seu suor, a febre
Lembranças inebriantes
Seu corpo indecente
Mais vistas pelo mar
O mesmo futuro linear
O amor vive seu inverno ordinário
Bem ordinário
Quando não há mais amor
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