Amor em tempos de cólera
Vespas mandarinas
Quem me vê assim tranquilo
Quem me vê assim sereno
Não sabe que todo dia eu me afogo em meu próprio veneno
Quem me vê assim cantando
Quem me vê assim poeta
Não sabe que todo dia minha alma fica deserta
Quem me vê assim, orgulho
Quem me vê assim, razão
Não sabe que as certezas, são só uma ilusão
Me diga então
Quem me vê assim sereno
Não sabe que todo dia eu me afogo em meu próprio veneno
Quem me vê assim cantando
Quem me vê assim poeta
Não sabe que todo dia minha alma fica deserta
Quem me vê assim, orgulho
Quem me vê assim, razão
Não sabe que as certezas, são só uma ilusão
Me diga então
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, agora?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, nesses tempos de cólera?
Quem me vê assim atento
Quem me vê assim gentil
Não sabe da escuridão que o meu coração encobriu
Mas eu sei, estar desperto é o que basta para estar vivo
Um amor que chega como um alarde amanhã se despede furtivo
Então me diga
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, agora?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, nesses tempos de cólera?
Pela paz (pela paz)
Pela paz (pela paz)
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, agora?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, nesses tempos de cólera?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, agora?
Pra que serve o amor?
Pra que serve o amor, nesses tempos de cólera?
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