KreiseWohin du dich drehst,
überall unsichtbare Wände
Du legst die heiße Stirn gegen das Glas

Ein müder Pantomime,
du hebst nicht mal mehr die Hände,
und unter deinen Schuhen wächst das Gras

Und du fragst: Ist denn alles,
was mir noch bleiben soll,
unsichtbare Botschaften zu schreiben?
Ist denn alles, was von mir bleiben soll,
mein SOS im Atem an den Scheiben?

Und du bleibst Jahr für Jahr
in deinem Käfig aus Glas
Und Du drehst Kreise um Kreise um
Kreise um Kreise um Kreise
Und ja ja ja
Vielleicht macht das ja Spaß,
immer entlang an der Käfigwand
auf dieselbe Weise

Und du setzt
Schritt vor Schritt vor Schritt
und schreckst ein Stück zurück

Und du sagst ja nein ja
und dazu wiegst du dein Haupt,
ganz genau wie gefangene Tiere oder Greise
Und ja ja ja
Vielleicht warst du ein Raubtier
Aber jetzt bist du taub und hast Staub
auf den Augen und brüllst dich heiser

Und Du baust Jahr für Jahr
einen neuen Käfig aus Glas
Und Du drehst Kreise um Kreise um
Kreise um Kreise um Kreise
Und ja ja ja
Vielleicht macht das ja Spaß
immer entlang an der Käfigwand
auf dieselbe Weise

Und du bleibst Jahr für Jahr
in deinem Käfig aus Glas
Und Du drehst Kreise um Kreise um
Kreise um Kreise um Kreise
Und ja ja ja
Vielleicht macht das ja Spaß,
Aber du drehst Kreise und weißt doch
Ein Kreis ist noch keine Reise.

CírculosPara onde quer que você se vire,
Por todos oa lados há paredes invisíveis
Você encosta a testa quente contra o vidro
Uma pantomima cansada,
Você não gesticula mais com as mãos,
E sob os seus sapatos, a grama cresce
E você se pergunta: Será que isso é tudo
Que deve haver para mim,
Escrever mensagens invisíveis?
Será que isso é tudo o que fica para mim,
Meu sos na respiração dentro do perímetro?
E você permanece ano após ano
Na sua jaula de vidro
E anda em círculos, e mais círculos, e mais
Círculos, e mais círculos, e mais círculos
E sim, sim, sim
Talvez seja até divertido
Sempre ao longo da parede da jaula,
Da mesmíssima maneira
E você dá
Passo a passo a passo a passo
E vai encolhendo aos poucos
E você diz sim, não, sim
E para isso você pesa sua cabeça
Tal qual os animais em cativeiro ou anciões
E sim, sim, sim
Talvez você tenha sido um predador
Mas agora você está surdo e tem poeira
Nos olhos e ruge rouco para si mesmo
E você constrói ano após ano
Uma nova jaula de vidro
E anda em círculos, e mais círculos, e mais
Círculos, e mais círculos, e mais círculos
E sim, sim, sim
Talvez seja até divertido
Sempre ao longo da parede da jaula,
Da mesmíssima maneira
E você permanece ano após ano
Na sua jaula de vidro
E anda em círculos, e mais círculos, e mais
Círculos, e mais círculos, e mais círculos
E sim, sim, sim
Talvez seja até divertido
Mas você anda em círculos e sabe muito bem
Que um círculo não faz nenhuma jornada.
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