Wolô

O tempo e o tempo

Wolô
O passado é relembrado
Entre medos sem prazer
O presente a gente sente
Entre os dedos escorrer

O futuro é uma constante ameaça
E cada instante que passa
É um escuro que se acende
E que transcende o meu querer

Mas a planta que a gente planta
Dá o fruto que a gente colhe
E o canto que a gente canta
Tem o tom que a gente escolhe

O passado é perdoado
Se o perdão se pede ao Pai
O presente, de repente
Passa e não dá medo mais

O por vir um canto inteiro de esperança
E enquanto o ponteiro avança
É sentir que lá de cima
Se aproxima a eterna paz

Mas a planta que a gente planta
Dá o fruto que a gente colhe
E o canto que a gente canta
Tem o tom que a gente escolhe

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