Poema do livro "carne e alma"
Xangai
Senhores críticos, basta
Deixai-me passar sem pejo
Que um trovador sertanejo, vem seu pinho dedilhar
Eu sou da terra onde as almas são todas de cantadores
Sou do Pajeú das Flores, tenho razão pra cantar
Não sou um Manoel Bandeira, Drummond nem Jorge de Lima
Não espereis obra-prima desse matuto plebeu
Eles cantam suas praias, palácios de porcelana
Eu canto a roça, a cabana, canto o sertão que é meu.
Deixai-me passar sem pejo
Que um trovador sertanejo, vem seu pinho dedilhar
Eu sou da terra onde as almas são todas de cantadores
Sou do Pajeú das Flores, tenho razão pra cantar
Não sou um Manoel Bandeira, Drummond nem Jorge de Lima
Não espereis obra-prima desse matuto plebeu
Eles cantam suas praias, palácios de porcelana
Eu canto a roça, a cabana, canto o sertão que é meu.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Xangai
ver todas as músicas- Rei do Sertão
- Meninos
- Desafio
- Trabalhadores do Metrô
- Ai Que Saudade de São João
- Puluxia Das Sete Portas
- Gabriela
- Natureza
- Balanço da Sereia
- A Pergunta
- Catingueira
- Se Correr o Bicho Pega
- Galope À Beira-mar Soletrado
- Muqueca de Cágado
- Pés de Milho
- Xodó de Motorista
- História de Vaqueiros
- Filomena e Fedegoso
- Violêro
- Mistura