Ultimo xote em paris
Xico bizerra
valei-me, notre-dâme, onde foi que eu vim parar
do sertão de pouca sombra, incandiou-me tanta luz
sem ter capibaribe no Sena vim navegar
rapadura com manteiga, brioche com cuscuz
lá do triunfo dá prá torre espiar
é tanto boulevard e só de veredas eu sei
eu tô vexado é prá hora do au revoir
les enfants de la patrie, qualquer dia eu voltarei
meus oito aqui por quinze é multiplicado
e o povo agalegado se renda ao pié-de-bodé
eu meto o dedo nos oito e em quantos venha
até parece to nas brenhas, ô xente, vou me benzer
vixe, que saudade, do cheiro da açucena
do abraço da morena, é só lá que eu sou feliz
eu sinto falta do fungar no teu cangote
mas só vou depois dum xote,
o derradeiro em paris
le dernière em paris
do sertão de pouca sombra, incandiou-me tanta luz
sem ter capibaribe no Sena vim navegar
rapadura com manteiga, brioche com cuscuz
lá do triunfo dá prá torre espiar
é tanto boulevard e só de veredas eu sei
eu tô vexado é prá hora do au revoir
les enfants de la patrie, qualquer dia eu voltarei
meus oito aqui por quinze é multiplicado
e o povo agalegado se renda ao pié-de-bodé
eu meto o dedo nos oito e em quantos venha
até parece to nas brenhas, ô xente, vou me benzer
vixe, que saudade, do cheiro da açucena
do abraço da morena, é só lá que eu sou feliz
eu sinto falta do fungar no teu cangote
mas só vou depois dum xote,
o derradeiro em paris
le dernière em paris
[FECHAR JANELA]
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