A casa do engenho

Presente de grego

A casa do engenho
Lembro do silêncio que destes pra mim naquelas tardes ensolaradas.
Era um presente de grego, eu sei, mas aceitei sem magoas.
Tudo que eu quis foi um amor perfeito, mas nem cheguei perto.

O tempo passou depressa, existe coisas que eu nem me lembro mais,
mas quando penso em você as coisas me parecem iguais.
O mundo dá voltas, comete e conserta os erros.
Eu mudei meu caminho, mas so seu continua o mesmo.

Seus olhos dizem coisas que você não vê,
Sua boca fala coisas que você não é,
Não alimenta sonhos por que diz não ter
E deseja coisas que você não quer.

Quem vai entender essa mulher?
Quem vai entender essa mulher?

E acha que nasceu pro momento e esquece do futuro.
Inventa histórias tristes por que tem medo do mundo.
Faz do livre arbitrio um caminho para o suicídio.
E hoje eu sei dos erros e você nem sabe o quanto eu sinto.

Porque,

Seus olhos dizem coisas que você não vê,
Sua boca fala coisas que você não é,
Não alimenta sonhos por que diz não ter
E deseja coisas que você não quer.

Quem vai entender essa mulher?
Quem vai entender essa mulher?
Quem vai querer essa mulher?

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