Aquário de tintas
A era de ferro
Beijando só beiradas , tentando não manchar a cor .
Fisgado em guindaste que levanta oque já baixou .
Esperança de moinho se entope se for esperar .
E vingança a manivela vale menos do que perdoar .
E eu só tenho um cata vento se acaso algum amor passar .
Fisgado em guindaste que levanta oque já baixou .
Esperança de moinho se entope se for esperar .
E vingança a manivela vale menos do que perdoar .
E eu só tenho um cata vento se acaso algum amor passar .
Engrenagem de coragem enferrujada não conjuga ir .
E muito menos um elevador de bombas se for pra subir .
Uma paciência a corda mantendo a alta rotação , não segura o ódio fora de controle na ignição , e eu não tenho um pedal de freio pra virar na contra mão .
Eu descanso em motor dágua se a vida vem a vapor , e não filtro tinta óleo que vazou .
Não prometo escurecer se a cor vier a quebrar .
Pois se for pra eu perder , eu me perco em meu lugar .
Com o extremo de não ter porto pra se segurar .
Desespero vai encher nosso aquário de mergulho com milagre só vai derramar
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