Epílogo atroz
A flauta vértebra
A festa acabou
A porcelana que encobria o seu rosto se quebrou
Esse suor gelado que escorre dos meus poros
Também te atacou
As cortinas se fecharam, meu bem
Ninguém recita seus idílicos, suas trovas, seus sonetos
Ninguém engana ninguém
Ninguém engana ninguém
A porcelana que encobria o seu rosto se quebrou
Esse suor gelado que escorre dos meus poros
Também te atacou
As cortinas se fecharam, meu bem
Ninguém recita seus idílicos, suas trovas, seus sonetos
Ninguém engana ninguém
Ninguém engana ninguém
Posso jurar
Se dom Quixote e Dulcinéia se casassem
Pouco tempo iriam se amar
Não há heróis
Nessa epopeia desvairada
Frente e verso, lindos versos e esse epílogo atroz
Não insista mais
O nosso fim já foi gravado em qualquer quadro vulgar
Lembra dos planos aquela tela de dali
Tão surreal quanto imaginar que eu já te quis
Posso jurar
Se dom Quixote e Dulcinéia se casassem
Pouco tempo iriam se amar
Não há heróis
Nessa epopeia desvairada
Doces versos, lindos versos e esse epílogo atroz
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