Inimputável imanência
A Última theoriaQue não estávamos sós
E eu vi nascer dentro de mim
Uma nova voz que me guiou.
E eu também descobri que todos nós
Fazemos parte de um todo
E que se formos capaz de nos organizar
E entre nós nos completar,
Viveremos, prevaleceremos aqui,
Como sempre foi.
Procurei outro caminho a percorrer
Mas nem de longe puder ver alguma salvação pra mim.
E mesmo temendo eu me entreguei,
Fiz o que tinha que fazer,
Me desfiz do velho eu.
E agora,
DóI saber que não vai ser como já foi,
Que não existe cura para nós,
Que o amanha talvez não seja o depois
Nesse loop eterno de repetições
De idas e vindas sem lembrar,
De uma samsara que protege ao apagar
Que talvez sejamos frutos do acaso
E o nosso arquiteto já esteja enterrado.
Existem outras vidas,
E os que lembram são chamados de loucos,
Mas. Só os loucos são chamados.
Não, eu não espero aprovação muito menos qualquer perdão,
Pois só sigo o que sinto ser minha missão.
E eu me escutei, não sei se foi o certo
Mas agora de nada adianta,
Porque o velho homem morreu em mim.
E os que sobram são caçados aos poucos.
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