Em preto e branco
A volante do sargento bezerra
na minha cidade
tem gente com fome
tem gente sem nome
até gente com dó de mim
tem gente com fome
tem gente sem nome
até gente com dó de mim
gente brasileira
marcada pisada
de fé arraigada
seus santos e serafins
mas que já dá sinais de cansaço
de tanto descaso, mau-trato
de tanto sofrer, apanhar
em nome da sua pureza
disfarça, dá nó na tristeza
espera um dia melhorar
sou pelo amor, pelo respeito
solta o grito, esgana o peito
gente vive é pra brilhar
na minha cidade
também tem verdade
tem felicidade
tem vida que não tem fim
longe da eternidade
sem ansiedade
que os tempos melhores
ainda estão por vir
tropeça, cai na lama e levanta
balança na corda bamba
um dia bom, outro ruim
é esse o filme que passa
na tela vejo a nossa raça
preto e branco no fim.
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