Absinto muito

Primeiro a valsa depois a bossa

Absinto muito
Me perguntei o que seria
Querer vestígios sem guardar
Desconhecer em romaria
Amanhecer o que será

Ou vai ver

Atraso sem ter mais um dia
Temer gemido ou provocar
Enquanto posa em cantoria
Primeiro pulso anunciar

Ou vai ver
Quem vai ser

Quando ninguém vai deixar
E mesmo sem
Como ninguém vai deixar
E tentar não faz mais
Quando ninguém vai deixar
E mesmo sem

Descanso enquanto aceitaria
Quem mais queria rejeitar
Estrago, resto, poesia
Anoitecer a tropeçar


Quando ninguém vai deixar
E mesmo sem
Como ninguém vai deixar
E tentar não faz mais
Quando ninguém vai deixar
E mesmo sem

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