Gente sofrida
Academia circense
Ah, minha gente sofrida
Vai, afoga a mágoa no samba
Vai, afoga a mágoa no samba
Todo dia de pé às cinco
Sempre a mesma vida
Sem pensar no porquê
Quanto trabalho, gana e luta
Quanta batalha pra tentar sobreviver
Mas a vida tem sabor
O doce chega quando o amargo parte
E todo samba tem valor
O cavaco chora e nem pede passagem
Ah, minha gente sofrida
Vai, afoga a mágoa no samba
E o dia e o sol
Tiram samba do pé
É a linha, o suor
Ida e volta, maré
E vem o descompasso
O peso no braço
Torturando o passo
A perna que balança
mas não para dança
É pra matar a ginga
e fazer tropeçar
É sina, É caminho
Um que ninguém quer
É caroço no papo
É espinho no pé
Mas a vida tem sabor
O doce chega quando o amargo parte
E todo samba tem valor
O cavaco chora e nem pede passagem
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