Filho da periferia
Ação libertáriaA periferia é o meu recinto, não largo por nada, esse é o meu destino.
Renasci das cinzas e estou vivendo sem medo, sem culpa.
Alguns vão morrendo na estrada da vida vítimas do ódio.
O caos daqui não tapa os meus olhos.
Não tenho nada a perder, mas não posso falhar. Nasci para sofrer? Nunca irei aceitar!
A realidade é vil, veja quem construiu. Vamos modificar! periferia s/a!
Mergulho nessa razão, só tenho uma opção. Tenho que encarar, pronto pra detonar!
Filho da periferia não foge da luta, encara a labuta, mas sabe dizer que essa
porra tá errada. Se sofro, é por falta de honra daqueles que devem prover.
Não subestime meu conhecimento, minha vida, minha crença, vou te derrubar!
Olhos sangrando de anos de luta, agora é a minha vez, tenta aguentar!
Playboy empina o nariz cheio de marra, não sabe o que diz, pregão babaca.
Pagando de fodão com uma retórica que eu limpo o meu chão e assou o meu nariz.
Não venha me dizer o que é certo ou não, pois só eu sei falar o que passei.
Essa jaquetinha cheia de Patch feita por sua mãe de nada serve.
Somente quem viveu pode falar com propriedade da minha quebrada.
Sou filho de lá, então não enche, se não “cê” vai ficar sem os seus dentes.
Não tenho nada a perder, mas não posso falhar. Nasci para sofrer? Nunca irei aceitar!
A realidade é vil, veja quem construiu. Vamos modificar! periferia s/a!
Mergulho nessa razão, só tenho uma opção. Tenho que encarar, pronto pra detonar!