Futuro
AchahViajei no tempo, parado aqui
Vi milhares de pessoas escondidas, vivendo
Através do tempo não encontrando saída
E a partida do ponto de partida, tornou-se
Uma guerra pandemoníaca instaurada
Pela supremacia
E a luz não reinava mais através do dia
A Lua tornou-se em cinzas trazendo
Consigo alforria
Dos direitos que nos mantinham
Não existe mais esperança no futuro
Como houve um dia
E eu sabia que aconteceria
Não foi por um mero prato de comida
Que juramos que nasceríamos
Há quem controle nossos dias
Nosso calendário já está marcado
Para esquecer do santuário profanado
Pelos pregadores do meio-dia
E eu penso o que aconteceu no passado
Para nós deixar tão limitado a esse plano
Seria melhor não pensar que existo!
Pois se não penso não sinto, se não sinto
Insisto
Dos planos soturnos do mundo, fizeram o
Passado e o presente desfalecerem o futuro
Cenário corrupto e imundo que mancha a
Dignidade, de forma covarde, liberdade
Em desuso, massacre da humanidade, ao invés
De vivacidade eu vejo apenas vultos
Andarilhos perdidos que não são mais vistos
Almas jogadas, esquecidas, e ainda a ortografia
Mexida com os I's sem seus pingos
Deparo-me à beira de um abismo, onde o martírio
Está intrínseco sem meros motivos
E menor tem sido a sensação
De alívio a cada vez que respiro
Transformações no mundo constantes, impressionante!
O ar que respiro não é como antes
Poluição gratuita diurna e noturna, assusta, impactante!
Para o organismo do ser vivo
Eu digo, é verídico: Intoxicante!
Money o mais importante, mas a fome gigante gritante
Que consome o homem a todo instante, vida humilhante!
Some a esperança no horizonte, a igualdade está bem longe
Onde perguntas ninguém responde, nem os governantes
Estamos distantes há anos luz da união
Marcas deixadas à troco de nada como punição
Pessoas acorrentadas, fere o corpo e a alma
Males da escravidão, e então, temos salvação?
Ah, não, de repente no céu um clarão
Mísseis propagam
A destruição, sangues derramados em vão, sem mais opção
Além disso elevado tem sido o suicídio, auto-condenação
Mal do século chamado depressão
O que fizemos de errado no passado
Que sujou o presente futuro?
Culpamos nossos antepassados do encargo
Que ainda muda o mundo
E pior, nada nós fizemos
De melhor para mudar o seu rumo
Contudo, permanecemos em luto
Estamos inseguros
O erro é mútuo
Gerações de cegos, surdos e mudos
Futuro!