Lua
Será que há porquê em ti cantar agora
Quem outrora só
E hoje quase habitada
Ó Lua-mãe, Dona do Céu, dorme poente
Que no lume do teu sono
Vai o sonho dessa gente
Será que há porquê em ti cantar agora
Quem outrora só
E hoje quase habitada
Ó Lua-mãe, Dona do Céu, dorme poente
Que no lume do teu sono
Vai o sonho dessa gente
Lua
Sei que és vera
Tanto quanto é falsa a história
Que navego no teu manto
E roubo os versos da Memória
Só guardo em mim
O som sereno e claro do objeto
Que ela, qual eu
A pedra bruta corta
E nua
Ergue a ti, meu bem
Perfeita imagem em páginas
Ó Lua
Eu grito por mim também
Que habito em teus olhos, no mar, na terra
Mas nunca em mim...
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!