Rainha do cariri
Adilson medeiros
Eu vou levano meu jeito cabra-da-peste
Já rodei esse nordeste, andei tanto por aí
Mas a porteira da saudade ninguém tranca
Sou doido por Serra Branca, rainha do cariri
Quando eu chego no alto da Conceição
Bate forte o coração, muda logo meu olhar
Quero encontrar meus amigos, meus parentes
Dar um abraço nessa gente e rever o meu lugar
Quero lembrar lá do bairro do Haú
Da vaquejada lá no bairro do Pilão
Um bate bola lá no bairro dos Pereiros
Ver a enchente lá no rio do Poção
Pegar o milho debulhado lá na roça
E na palhoça um forró pra gente ver
Um sanfoneiro todo cheio de pantin
É o fole de bastin botando pra derreter (bis)
Já rodei esse nordeste, andei tanto por aí
Mas a porteira da saudade ninguém tranca
Sou doido por Serra Branca, rainha do cariri
Quando eu chego no alto da Conceição
Bate forte o coração, muda logo meu olhar
Quero encontrar meus amigos, meus parentes
Dar um abraço nessa gente e rever o meu lugar
Quero lembrar lá do bairro do Haú
Da vaquejada lá no bairro do Pilão
Um bate bola lá no bairro dos Pereiros
Ver a enchente lá no rio do Poção
Pegar o milho debulhado lá na roça
E na palhoça um forró pra gente ver
Um sanfoneiro todo cheio de pantin
É o fole de bastin botando pra derreter (bis)
Eu quero xote, quero forro e baião
Numa noite de São João, como era antigamente
Quero rever a festa da padroeira
Cantador no “méI “de feira caprichando no repente
Eu quero a farra dessa de perder o tino
Lá no bar do copo fino fazer uma bebedeira
Uma zueira com a turma animada
Tomar cana com buchada e galinha de capoeira
Na saideira chá de boldo em Zé Poeta
Lá no açude um banho no sangrador
Ver a resenha sentado lá na praça
E um fuxico na” budega” de Adenor
De Serra Branca o bom filho não tem mágoa
Da sua água já bebeu e quer voltar
Eu sou matuto e dou valor a minha terra
Sou um galego da serra, da Serra do Jatobá (bis)
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