Me arquiteta, me aquieta
Adja medeirosMantendo o sorriso sóbrio,
E enquanto fecho os olhos,
Desapareço em mim.
Preciso fugir,
E se a lágrima cair,
Me apagar,
Me deixar no ar,
Sem muitos mistérios.
Não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais, enquanto o trovão quebrar os sete céus
Me arquiteta pela íris dos meus olhos, e não me deixa cair,não me deixa mais.
O fogo vem a me queimar por dentro,
Enquanto embebeda meus sentidos,
Sufoca-me a respiração e me atira ao chão.
Com os olhos perdidos,caídos.
Me mantenho com o corpo sobreposto aos cacos
Estou em pedaço despercebidos.
Eu não posso ficar aqui,
Eu te queimaria assim,
Sem sentir,e as cinzas cairiam como neve sobre o solo quente,
Em sinal de muito pouco restar de nós.
O subentendido tão perfeito,
Mas que tanto odeio quanto amo,
E não me resta mais nada.
Então me aquieta,
Me deixa sem palavras uma vez mais,
E quando o trovão quebrar os sete céus,
Me arquiteta pela íris dos meus olhos,
E não me deixa cair,
Não me deixa mais.