Minha poesia
Adolfinho e urso negro
Estou sabendo a razão do teu desprezo
Já me contaram o que dissestes sobre mim
Entre sorrisos tu rasgaste o meu retrato
Nas minhas cartas também deste o mesmo fim
Já me contaram o que dissestes sobre mim
Entre sorrisos tu rasgaste o meu retrato
Nas minhas cartas também deste o mesmo fim
Tu confessaste que me quis por alguns tempos
Pois para isso tinha motivos reais
Era somente ver seu nome nos meus versos
E as minhas custas aumentar o teu cartaz
Ingenuamente quase fiz tua vontade
Porém há tempo percebi tua intenção
Agora sabes que não quis roubar teu nome
Não foi meu bem por me faltar inspiração
Se tu tivesse me pedido humildemente
Tua vontade eu teria satisfeito
Não precisava proceder desta maneira
E nem ter sido tão maldosa deste jeito
Minha poesia tem a pureza das flores
Nunca me afasto do caminho da verdade
O que é falso não se faz boa poesia
E tu és falsa mais que a própria falsidade
Ser inspirado é a riqueza que tenho
Pois ser poeta é um dom que Deus me deu
Eu poderia te ofertar mil poesias
Mas tu não vale nem sequer um verso meu
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