Adriano e avelino

Casinha dos meus amores

Adriano e avelino
Cai o sereno da madrugada
Pelas montanhas do meu país
Enquanto eu desço por essa estrada
Entre soluços tão infeliz

E lá no alto numa casinha
Alguém soluça tal qual a mim
Porque chegamos ao fim da linha
De uma história quase sem fim

Eu sou a nave do abandono
Navio intruso expulso do cais
Singrando águas de outro dono
Desaparece pra nunca mais

Quarenta noites, quarenta dias
Nesta casinha a gente amou
Feliz momentos de poesia
Que a despedida já enlutou

Adeus casinha dos meus amores
Adeus riacho da solidão
Que mansamente carregam flores
Enquanto eu levo desilusão

Eu sou a nave do abandono
Navio intruso expulso do cais
Singrando águas de outro dono
Desaparece pra nunca mais

Quarenta noites, quarenta dias
Nesta casinha a gente amou
Feliz momento de poesia
Que a despedida já enlutou

Adeus casinha dos meus amores
Adeus riacho da solidão
Que mansamente carregam flores
Enquanto eu levo desilusão

Eu sou a nave do abandono
Navio intruso expulso do cais
Singrando águas de outro dono
Desaparece pra nunca mais

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