Não digas mal dele
Al mouraria
Foi mau, não minto, falso, ruim, vil e cruel
Mas não consinto que ao pé de mim digas mal dele
Tu és banal, não se perdoa, não é decente
Dizer-se mal de uma pessoa que está ausente
Mas não consinto que ao pé de mim digas mal dele
Tu és banal, não se perdoa, não é decente
Dizer-se mal de uma pessoa que está ausente
Não, não tolero e não quero trazer de novo à cena
Dor que ainda me dói, não foi nada contigo
Não, não tolero, a não ser que tenhas pena
De não ser como ele foi, para meu maior castigo
Tudo ruiu como um castelo feito na areia
Deves tal brio de não trazê-lo à minha ideia
Agora é tarde para censuras, sabe-o bem
Que Deus o guarde de desventuras, e a nós também
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