Carta de amor
Alana ramalhoSou ou não sou, sou ou não sou ridícula ieah uh
Ser ou não ser, ser ou não ser ridícula eah
Ler, escrever, nanananananannaa
Pensamento vaai
Nanaananannananana
Se a liberdade vale a pena
Ou se a vida é pequena, me diz
Se a criança não verá país como este
Imita na grandeza a terra em que nasceste
Drom, deridom drom, derideridom...
Porta de madeira morta
Paredes escutam
Sinestesia entre outras formas de expressão
A minha mão, meu pensamento, meu sentimento, minha canção
Dizer, o que dizer?
Viver, o que viver?
Dizer o que viver?
Palavra que disfarça
Palavra que passa
Mas a Palavra de Deus não passará
Não, nã, nã, não....
Se a liberdade vale a pena
Ou se a vida é pequena me diz
Ei, o Amor é o Dom supremo
E vale a pena viver
Pois o verbo se fez carne e habitou entre nós
Por amor se entregou
Tudo formou pela palavra
Palavra que disfarça
Palavra que passa
Mas a Palavra de Deus não passará
Não, nã, nã, não....
Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz
Mais penetrante que uma espada afiada de dois gumes
Ela é apta pra dividir alma e espírito, juntas e medulas
E discernir os pensamentos e intenções do coração...
Palavra que disfarça
Palavra que passa
Mas a Palavra de Deus não passará
Não, não, não, não....
Se todas as cartas de amor são ridículas
Então eu sou ridícula
Porque sou carta viva do amor de Deus!