Diante da floresta
Alberan moraesDiante da floresta Lua nova a te navegar
Pouco importa se o vento que sopra
É a vida da gente a se espalhar um tanto semente
Quero ouvir a cigarra gritar
Beber de teus rios te acariciar por entre
As matas verdes correr ribeirinho com a mão acenar
É festa na tribo um novo Sol já brilha
Ouvi na mata um som estranho
Vem me dizer o que é ouvi na mata um som estranho
Será o caboclinho do mato
Será o feio mapinguari parece ser
Onça pintada rondando perto daqui
Kunacuri índio guerreiro da tribo jamamandi
Foi quem alertou o seringueiro
Não corre da mata não tem que fugir
Lindo amanhecer, Aquiri, a mãe d’água
Vem trazer um cheiro de romance
Kunacuri índio guerreiro da tribo jamamandi
Foi quem alertou o seringueiro
Não corre da mata não tem que fugir
É na floresta que a tribo em festa
Faz um novo povo resistir
É na floresta
Não corre da mata não tem que fugir
Quero ouvir a cigarra gritar
Que maravilha é cantar aqui
No meio desse mar de castanheiras ipês samaúmas
Que maravilha é cantar aqui
Maravilha é cantar maravilhas maravilhas
Diante da floresta