Aldo medeiros

Ela é tão ciumenta

Aldo medeiros
Ela é tão ciumenta
Que eu fico me achando o máximo
E me pergunto
O que será que ela vê e mim...

Nem olhos claros, nem porte atlético
Só pele e osso e um espírito eclético
Nenhuma objetividade
Nenhum jeito pra dança
Somente perguntas confusas
Num poço de insegurança

Ah, o maor é cego
Mas faz um bem ao ego!

Ela é tão ciumenta
Um telefone na agenda
Basta e ela inventa
A mais incrível lenda
E eu me pergunto
O que será que ela vê em mim...

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