Alexandra senna

Cabanear

Alexandra senna
Carnavais, catacrismas,
Cardumes de dor
Delirantes pascesses
Ao medo do amor
Navegar rio-mar
Tristes mar de sabor
Pela veia do tempo
Só resta o senhor
Sangue norte que corre
Sem norte sem cor
E a espada no ventre
Nativo lutou
Sonho quase sonhado
Teu imperador
Eh o imperador...
Ô ô... imperador
Ô ô... imperador

Ainda é noite na manhã
Mas o sol renascera
Eles vem todos de branco
São abutres disfarçados
De canção, ô ô ô...

Fruta fresca nos dentes
Da fera ficou
Paraense selvagem
Levanta senhor
Negro, macho, cabano,
Cafuzo que sou
Emergindo da ira
Dos mitos, da dor
Tocantins, carajás
Terra verde que sou
É melhor se alembrar
Que o lutar não acabou
Ô ô...não acabou
Ô ô...não acabou

Minha terra verde, azul
Lua grávida de sal
Que esse canto
Feito um pranto
Já é tanto
Que não sabe do luar
Ô ô....

Fruta fresca nos dentes
Da fera ficou
Paraense selvagem
Levanta senhor
Negro, macho, cabano,
Cafuzo que sou
Emergindo da ira
Dos mitos, da dor
Tocantins, carajás
Terra verde que sou
É melhor se alembrar
Que o lutar, não acabou
Ô ô...não acabou
Ô ô...não acabou

Minha terra verde, azul
Lua grávida de sal
Que esse canto
Feito um pranto
Já é tanto
Que não sabe do luar
Ô ô....

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