Alexandre melo

Fácil de compreeder

Alexandre melo
Numa noite fria
Cresce uma euforia
E uma singela brisa
Padece sobre o teu rumo
Vagando pelo mundo
Pronunciando saudade
E deixando o cheirinho de umidade

Seu rosto de epiderme suave
Doce imponente
Acaricio com mãos prepotentes
Numa admirável incidição insensata mutuamente

Na ausência onde me vi de provar
Da penúria do beijo a lhe dar
Como quando um beija-flor
Que recolhe o orvalho de uma pétala
No escasso propende a migrar
E o deixa de alimentar


O brilho do teu olhar
É como a luz no fundo do mar
Dispersa em pedaços de espelho
Iluminando o seu infinito sereno


As horas de ausência,
Para uma dedicação sincera e verdadeira,
Mostram-se mais enfadonhas
E sete vezes um dia mais longas
Do que o dia que não aborreça

E se como as noites se esgotam
Ao cair dos olhos
Vem uma hibernação e os sonhos
De o tempo rápido navegar
Pra este dia te envolver de amar

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!