Pra quem quiser escutar
Alfredo del penho
Pra quem quiser escutar
Vai ter sempre alguém cantando
E se fazendo veículo do infinito
Que a própria canção recriou
E tratou de revestir
Essa voz com o rendado
Nem puído nem empoeirado
Do legado que outro alguém deixou
Vai ter sempre alguém cantando
E se fazendo veículo do infinito
Que a própria canção recriou
E tratou de revestir
Essa voz com o rendado
Nem puído nem empoeirado
Do legado que outro alguém deixou
E pra quem quiser cantar
Vai ter sempre alguém criando
Tudo ainda pode ser dito
Num verso bonito
Que nenhum poeta pensou
E a ideia de surgir
Com sabor de novidade
Sendo o novo filtro na verdade
Pra contar o que alguém já contou
É como a água no curso perene
Por dentro e fora de nós
Esse caminho do estalo ao ouvido através da voz
Quem reconhece o papel que exerce
No universo da canção
Pode criar, ou cantar, ou ouvir com o coração
É como a água no curso perene
Por dentro e fora de nós
Esse caminho do estalo ao ouvido através da voz
Quem reconhece o papel que exerce
No universo da canção
Pode criar, ou cantar, ou ouvir laia, laia
Laia laia la laia la laia lalaia laia la
Laia laia la laia la laia lalaia laia
Laia laia
Laia laia
Laia laia la laia la laia laia laia
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