Corvo
Alltness
Corvo doce corvo
que leva a escuridão nas asas
A morte não deve ser tão fria
Não deve ser tão solitária sozinha
que leva a escuridão nas asas
A morte não deve ser tão fria
Não deve ser tão solitária sozinha
Corvo amado
corvo abrindo
os portões vazios
Entre as cinzas daqueles
que morreram lutando
Entre os cruxifixos anjos
Pendentes do céu
que caem sobre a terra
Abrindo portas no chão
Corvo doce
Corvo quem é
você que tanto chamo
que tanto imploro
para que esteja sempre comigo
Quantas noites já passei chorando
Sozinha no meio da escuridão
Atormentada por pesadelos
Pesados caídos, assombrados
Os que são bons
São coisas que não consigo lembrar.
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