Submundo da carne
Alta tensão
A chama que queima os pecados da Terra
Atinge no peito e seca o pulmão
A carne que morre já não vale nada
A que sobrevive, é pura ilusão
Atinge no peito e seca o pulmão
A carne que morre já não vale nada
A que sobrevive, é pura ilusão
Viajando, eu paro e penso em tudo
Mas o submundo continua a andar
Com passos marcantes e feras raivosas
Que o tempo espera, um dia, adestrar
Ou nós encaramos esta luta selvagem
Ou morremos sangrando na flor da razão
Ou nós encaramos esta luta selvagem
Ou morremos sangrando na flor da razão
Começo a correr sem ter direção,
Num fogo cruzado, atrás da razão
Caminhos, trincheiras, pedaços do mal
Algemas, correntes, não vão me trancar
Eu piso no fogo com os pés descalços
Quero o inimigo sempre na visão
Ou nós encaramos esta luta selvagem
Ou morremos sangrando na flor da razão
Ou nós encaramos esta luta selvagem
Ou morremos sangrando na flor da razão
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