Altay veloso

Antônio pitanga - um negro em movimento

Altay veloso
Meu Porto da Pedra
O luar que beija esse chão
Ilumina o ceba de cá
Vem ver, meu irmão
Antônio pitanga, chorar
De tanta emoção
À São Gonçalo toda a minha gratidão

Mãe, na pele desse tambor
Corre o sangue das nossas veias
Natividade à Sapucaí, vadeia com seu guri
O samba me homenageia
Mãe, me ouça de onde for
Seu filho se fez ator nos palcos da nossa aldeia
O gantois me abençoou
Ogum foi quem batizou
O seu capitão de areia
Eu cresci
A força dos malês eu decidi honrar
Me tornei, enfim
Antônio, o griot das praias de iemanjá
Quebrei os grilhões
No clube dos fantoches pra me libertar
As dores dos porões eu resolvi curar
Louvada seja a herança de Benin!

Capoeira
Pra jogar tem que saber
Que respeito é pra valer
O pastinha me ensinou
Mãe guerreira
Fiz Camila no dendê
Rocco fiz no canjerê
Saravá pra tanto amor!

Um negro em movimento
O cinema fez nascer
Glauber, barraventos
Que saudades de você!
Rio de Janeiro
Eu vou tirando o meu boné
Meu chapéu, Mangueira
Onde amei Bené!

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