O acanhado
Amado e antônio
Era uma vez
Um rapaz muito acanhado
Nunca vi tanta vergonha
Que tinha aquele coitado
Um rapaz muito acanhado
Nunca vi tanta vergonha
Que tinha aquele coitado
Na casa da namorada
Ele ficava amoado
Não comia e não bebia
Nem a custa de agrado
De tanto a moça insisti
A véia, o véio e os irmão
Ele sentou lá na mesa
Na hora da refeição
Mas quando ele foi servi
A cuié caiu da mão
Ele abaixou pra pegá
O prato caiu no chão
Quase morto de vergonha
Ficou vermeio na hora
Derrubou duas cadeira
Quando levantou pra ir embora
Ele nem pediu descurpa
Saiu correndo pra fora
Arrastou o forro da mesa
Na roseta da espora
Levou o portão no peito
Saiu doido apavorado
Deixou o chicote na sala
Pois o chapéu atolado
Não despediu de ninguém
Deu um salto muito bem dado
Montou de cara pra trás
No cavalo amarrado
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