Amatribo

Guerra dos mundos

Amatribo
Eu faço desta vida
O obsequio que possa fazer.
Não entrego, eu me nego.
O ódio que vai nos arremeter.

Nas alturas neblinas escuras
No porão, fogo no chão.
No meu verbo, o sangue crédulo.
E eu me faço escravo então.

Raios, fogos
Lúcifer, dos filhos o mais lindo.
O horizonte corta a linha imaginaria
Do céu e o inferno
E a guerra dos mundos

Do alto arcanjos invocam
Os filhos do cordeiro
Na batalha de harpas e gárgulas
Dissolução da guerra decrépta

Orbe em fúria
Nos avisam a batalha final
A descida do arcanjo
Nos remetem a duvida entre deus e lúcifer

Esquizofrênico da "máster" hipocrisia
Eu faço guerras, confundo insultos,
Não mais, não vai, que eu vou surtar...

Oh, entre luz e a escuridão.
Não me entrego blasfemo
O meu destino, eu decido então.

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