Mal de amor
Ana martel
Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que prá cegar
O seu amor cruel, cruel
O amor do nego não foi brincadeira
Por Madalena , nego quis morrer
Num marabaixo de uma quarta-feira
Nego chamou Exu prá lhe socorrer
Bebeu gengibirra até se embriagar
Dava dó ver o nego chorando
A soluçar, cruel
Madalena botou-se a dançar
Prum crioulo que tava de branco
Tocando sem parar
O amor do nego não foi brincadeira
Por Madalena, nego quis matar
No peito a chama, na mão, a peixeira
E uma tristeza a mais
Dentro do olhar
Cantou um lamento dos saramacás
E guardou calmamente a peixeira
No coração, sofreu
Como poucos sofreram essa dor
Como poucos, saiu dessa vida
Morreu de mal de amor
Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que prá cegar
O seu amor cruel, cruel
E vive a cintilar na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que prá cegar
O seu amor cruel, cruel
O amor do nego não foi brincadeira
Por Madalena , nego quis morrer
Num marabaixo de uma quarta-feira
Nego chamou Exu prá lhe socorrer
Bebeu gengibirra até se embriagar
Dava dó ver o nego chorando
A soluçar, cruel
Madalena botou-se a dançar
Prum crioulo que tava de branco
Tocando sem parar
O amor do nego não foi brincadeira
Por Madalena, nego quis matar
No peito a chama, na mão, a peixeira
E uma tristeza a mais
Dentro do olhar
Cantou um lamento dos saramacás
E guardou calmamente a peixeira
No coração, sofreu
Como poucos sofreram essa dor
Como poucos, saiu dessa vida
Morreu de mal de amor
Hoje dizem que nego é uma estrela
E vive a cintilar na forração do céu
Em noites de marabaixo ele brilha
Como que prá cegar
O seu amor cruel, cruel
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!