Clandestinos do amor
Ana moura
Vivemos sempre sem pedir licença
Cantávamos cantigas proibidas
Vencemos os apelos da descrença
Que não deixaram mágoas nem feridas
Clandestinos do amor, sábios e loucos
Vivemos de promessas ao luar
Das noites que souberam sempre a pouco
Sem saber o que havia para jantar
Cantávamos cantigas proibidas
Vencemos os apelos da descrença
Que não deixaram mágoas nem feridas
Clandestinos do amor, sábios e loucos
Vivemos de promessas ao luar
Das noites que souberam sempre a pouco
Sem saber o que havia para jantar
Mas enquanto olhares para mim eu sou eterna
Estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
E a música que ouvimos vem de nós
Vivemos sem saber o que era o perigo
De beijos e de cravos encarnados
Do calor do vinho e dos amigos
Daquilo que para os outros é pecado
Tu sabias que eu vinha ter contigo
Pegaste-me na mão para dançar
Como se acordasse um sonho antigo
Nem a morte nos pode separar
Nós somos um instante no infinito
Fragmento à deriva no universo
O que somos não é para ser dito
O que sente não cabe num só verso
Enquanto olhares para mim eu sou eterna
Estou viva enquanto ouvir a tua voz
Contigo não há frio nem inverno
E a música que ouvimos vem de nós
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Discografia
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- Aguarda-te Ao Chegar
- Valentim (part. Bonga)
- Moura Encantada
- Primeira Vez
- O Meu Amor Foi Para o Brasil
- Ouvi Dizer Que Me Esqueceste
- A Saia da Carolina
- Leva-me Aos Fados
- Por Um Dia
- Não Fui Eu
- Fado Da Procura
- O Que Foi Que Aconteceu
- Creio
- Fado da Água
- Sabe Deus