Ana moura

Velho anjo

Ana moura
Entre as plumas de um velho anjo
roça a sombra na asa ferida
a inocência das mãos no peito e o beijo
salva-me a vida.

Entre os astros d'um céu azul
o cristal de uma voz esquecida
descuidados os pés virados ao sul
salvam-me a vida.

Não há luz que ilumine
a noite intensa
da ausência em mim suspensa.
Que a existência não flui entre os dedos
que os meus segredos são os temores da minha alma assustada
que procura dar-se ao desejo suspenso em ti.

Entre as plumas de um velho anjo
roça a sombra na asa ferida
a inocência das mãos no peito e o beijo
salva-me a vida.

Entre os astros d'um céu azul
o cristal de uma voz esquecida
descuidados os pés virados ao sul
salvam-me a vida.

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