Anathumana

Voar, voar

Anathumana
Essa noite fiquei muito doido.
Até parece que enxergo o povo nu na rua
Lembro vagamente do meu dia
Atravessei uma cidade observando a lua

Sinto cheiro de fumaça sangue bom
Quando você padece a vida muda
O que segura agora é meu cigarro envenenado
E esse cheiro que apodrece a rua

Voar, voar, voar...
O meu futuro agora é inseguro
Voar, voar, voar...
É desse jeito que a vida vai ficando dura
Voar, voar, voar...
Do meu futuro agora eu tenho medo
Voar, voar, voar...
É desse jeito que eu levo a minha vida escura

Estranho, o dia fica mais cinzento.
A cada trago que eu dou a minha vida muda
O que fazer dos meus enganos
O que fazer das minhas dúvidas

Sem pai, sem mãe.
Agora sem emprego e sem dinheiro
Eu sei que nessa vida tudo tem um preço
E o troco que me resta, eu faço o que não presta.
Só faço o que não presta

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