Sorte É pras crianças
Anauê rapHoje eu acordei com um raio de sol na minha janela
Cada dia um leão pra enfrentar e eu to com pressa então vou nessa
Peguei o terço e fiz a reza, pedi bênção aos meus pais que tá ligado é o que interessa
A onda quando bate traz a brisa que me eleva
A um estado de harmonia, paz e amor, nada me estressa
Deixa eu caminhar deixa eu andar sai da minha reta
E se tiver tropeço eu me entorpeço e movo a peça
Não sou movido pela pressa, que deixa o que era para ser perfeito virar uma merda
Apressa o teu lado e não se estressa, que eu to na correria tira o olho e sai da reta
Chuva fraca, neblina e vento forte
Nem sempre dias de sol, mas luto até minha morte
Expresso mas a fala me limita, metáforas da rima
Tudo se transforma quando em busca da saída
Se procurasse encontraria
Porque Deus nos Deus a vida mas não a vida ganha
Eu sempre ouvia que sorte é pras crianças
[Jenas]
Busco sentido amplo de conotação
São 3 maluco e a rima exprimi em uma só visão
E sem pisar fora da linha pra buscar o que é meu
O rap é a saída é a luz no fim do túnel
Tremendo auto falantes, tocando em corações
Desejo insaciável de alcançar multidões
Se o talento ta lento é falta de disciplina
Cadê os beat classe pra render essa obra prima?
Então trás
Pra ver, eu quero os clap boom boom
Distingo os verdadeiros na terra do 171
Olhando em volta, a resposta, foquei olhei e vi
Muita coisa pra desmotivar e o dobro pra sorrir
Questão de escolha, na luta sem moscar
Sei diferir quem tá ali na hora que a cena embaçar
Já que sonhar não paga imposto não custa nem 1 real
Quero meu som em expansão tipo multinacional
Sem fronteira onde chegar, não precisa de CEP
O destino da bagagem é o alcance do meu rap
Sem priorizar bens com prazo de validade, quero pessoas de bem que me tragam a verdade e lealdade
Assim sigo de pé, plenitude é ter saúde, família, amor e fé
Chuva fraca, neblina e vento forte
Nem sempre dias de sol, mas luto até minha morte
Expresso mas a fala me limita, metáforas da rima
Tudo se transforma quando em busca da saída
Se procurasse encontraria
Porque Deus nos Deus a vida mas não a vida ganha
Eu sempre ouvia que sorte é pras crianças
[Flick]
Nesse pedaço menciono meta na mira do sonho
O valor tá no que faço em cada verso que traço
Proponho um passo no oculto escuro e me escuto
Sem silêncio enigmático me constato no pátio desse teste bruto
Ignorância não visto, destino imprevisto?
Perguntas de um mistério, aqui escrito
Mas só preciso de um tempo pra viver um tempo já vivido
Não me explico, desentendido eu vivo, seguindo vivão
Motivos invisíveis só uma visão, meus olhos fecham e enxergo excesso em ambição
Realidade um choque, sentido em tensão
Na rima e na disciplina onde nada ensina mais que nossa própria vida
Capital da minha alma maior obra prima, sigo falando gíria, anauê na trilha
Família ao redor, onde humanos tendem se afogar no próprio suor
Me concerto em erros, contextos e desacertos, entre compassos me apresento em certos eixos
Ideias confortam feitos, espírito sinto informo
Espremo conteúdos em, empíricos códigos
Faço da pedras que jogam da muralha o reforço, não limito meu viver ao olhos nem aos altos topos, o sentido tem motivo então prossigo em meus esforços loucos