Escravo do medo
Anderson valério
Eu vejo sangue na calçada
Não tenho nada em minhas mãos.
Olho pra trás não vejo nada, só a sombria escuridão
Não tenho nada em minhas mãos.
Olho pra trás não vejo nada, só a sombria escuridão
Enxugue agora suas lágrimas
chorar não traz a solução
Ninguém merece sua pena
E muito menos teu perdão
Me conta qual é o segredo
Dessa terrível ilusão
Não seja escravo do seu medo
Ou refém da ambição
Ou refém da ambição
Pra quê fugir dessa batalha
Se a certeza é a morte
A intuição nunca falha
E jamais conte com a sorte
Não se curve para a dor
Que te espera na calada
Pois quando menos esperar
Não restará mais nada
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