O cruzeiro do telégrafo

Era um pescador que morava na Rua Curuçá
Um dia ele avistou um padre sem cabeça
E se desesperou assustando a vizinhança

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E todo mundo saí, saí, saí, saí correndo...
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Foi no... Foi no...
Cruzeiro do Telégrafo

Há muitos que duvidam mais nas madrugas de quarta,
Ele aparece para rezar
Mais nem mesmo os fieis de São Raimundo Nonato
Com ele querem confessar

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E todo mundo saí, saí, saí, saí correndo...
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Foi no... Foi no...
Cruzeiro do Telégrafo

E a tradição persiste, e quem diz que não existe
Tem medo de se aproximar
Por bem ou mal é melhor evitar

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E todo mundo saí, saí, saí, saí correndo...
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Foi no... Foi no...
Cruzeiro do Telégrafo

Há poucos que insistem que o padre não que fazer mal
Ele só que lhes salvar dos perigos das quadras de carnavais?

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Mais todo mundo saí, saí, saí, saí correndo...
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Foi no... Foi no...
Cruzeiro do Telégrafo

E quem ainda não conhece quero a todos convidar
A conhecer o grande cruzeiro que fica na Rua Curuçá.