Andromeda

Dose de chá

Andromeda
No meu quarto
Flores caem, enquanto você entra
Tem baratas, centopeias
Subindo na banheira
Ansiedade, prioridade, demais pra minha cabeça
No meu prédio, tomo um remédio e quando você entra

Te ofereço uma dose de chá pra você se acalmar
Você se insiste em rejeitar
Te chamo para a mesa do jantar, começo a te devorar
Sua carne é sedimentar

De madrugada, eu te chamo pra vir na minha cabeça
Você recusa, me acha confusa
Mas sua mente é rasa

Te ofereço uma dose de chá pra você se acalmar
Você insiste em recusar
Te chamo pra comer a sobremesa mas você não tá na mesa
Saiu e deixou a luz acesa

O que eu faço com esse bolo que eu confeitei para você?
Já tentei te esquecer mas não consigo esquecer
Sua doce mente de glacê

Te ofereço uma dose de chá pra você se acalmar
Você se insiste em rejeitar
Te chamo para a mesa do jantar, começo a te devorar
Sua carne é sedimentar
Te ofereço uma dose de chá pra você se acalmar
Você insiste em recusar
Te chamo pra comer a sobremesa mas você não tá na mesa
Saiu e deixou a luz acesa

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