Quando te lembrares de mim
Angélico vieiraTornar-me mais forte para ti
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou
Que não estou
É impossível, negar-te é impossível
Olhar-te bem nos olhos e ser-te resistível
Telefone toca, a razão quer dizer não
Mas quem responde tem mais força
É a voz do coração
Já dei cabeçadas na parede sem conta
Conheço bem o armazém, mas derreto-me pela montra
É tipo um filme que já vi no cinema,
Repeti no dvd, insisto em vê-lo na tv
Chegas suave, reconheces-me bem
Tens as palavras certas e a ternura também
Parece que sim, que agora é diferente
Dás-me a mão, esqueço o passado e acredito no para sempre
Contigo tudo parece fazer sentido
O tempo parece ser sempre reduzido
Mas como um pôr do sol, não duras para sempre
Eu tento-me enganar, mas este não é o teu lugar
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou,
Que não estou,
Que não estou
Tu tens tudo o que sempre desejei
Acrescentas-te à minha vida,
O que nem mesmo eu sonhei
O teu sorriso distrai-me de tudo o resto
Prendo-me por completo e tudo me parece tão certo
Não me lembro de sentir isto com alguém
Não preciso de mais nada, contigo eu estou bem
Tu tens o colo que me aconchega,
Protege, embala, dá-me a mão ora isto chega-me
Perfeito seria se tivesses de coração aberto,
Mas há algo que te trava, que não sei em concreto
Questiono-me que amor será este que me prende a respiração
Não há um pedido teu que eu consiga dizer não
Dás-me metade de ti, parece preencher-me por completo
Aninho-me no teu pescoço, acaricio o teu rosto
Sussurro-te ao ouvido que és o meu porto
Seguro não sei se és
Mas és o chão que confio a meus pés
Tenho medo de abrir os olhos e a outra metade não estar por perto
Tenho medo de viver iludido nesta canção de final incerto
Tenho medo de me magoar, pois nunca gostei tanto assim de alguém
Tenho medo, vou-me afastar, sabendo que como te amei a ti,
Não vou amar ninguém
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou
Para quando te lembrares de mim
Ser capaz de não te dar um sim
Pois sempre que me pedes eu vou
Não sou capaz de te dizer que não estou,
Que não estou.