Soldado anônimo
Anônimos aduzidosPor isso não vou desistir
Posso panguar mas não cair
Vai me matar? só se for de rir
Ria, desacredite, pois é isso que eu quero
Sem requinte, eu desprezo seu mero grafite
Apedrejado no apetite como a pitty e seu teto
Senti o quinto dos infernos da terra da hello kitty
Conduzido pela marcha dos imundos em estéreo
D.x, lírico ego com arsenal de rima e beat
No loop singelo o atirador de elite é madsheep
Desde os tempos de guerrilha do 3-5-0
Situação sob controle veni, vini, vici
Treinamento no repeat de modo austero
E se te afirmas inimigo não se precipite
Pois a morte eu já espero e nela eu prospero
Minha arte é salvadora ali
Por isso não vou desistir
Posso panguar mas não cair
Vai me matar? só se for de rir
O espírito livre, ainda que preso no corpo
Saluta com whisky a liberdade do morto
Despeja um gole pro mussum e outro pro santo
Pra nos guiar, guerrilheiros na guerra do cotidiano
Conquiste o lúdico se fazendo reconhecido
Com sucesso na incurssão pelo desconhecido
Modestamente altivo, senso de veterano
Prazerosamente lutando na guerra do cotidiano
Enquanto estiver vivo, procure conforto
Pra não servir de estorvo, melhor é passar batido
Malemolentemente oblíquo como o andar do malandro
Na ponta do pé sambando na guerra do cotidiano
Minha arte é salvadora ali
Por isso não vou desistir
Posso panguar mas não cair
Vai me matar? só se for de rir
Sem pátria e nem bandeira, mais um soldado anônimo
Armado de destreza, grito de guerra "gerônimo!"
Album solo, homônimo a beira da incerteza
Já bem diria o vegeta: "pare de dizer asneiras"
Nas obscuras trincheiras onde a guerra começou
Apresente suas armas, que eu apresento meu flow
Presenteado por jah, quando a terra parou
Exatamente no dia em que o bin laden nos visitou...
Minha arte é salvadora ali
Por isso não vou desistir
Posso panguar mas não cair
Vai me matar? só se for de rir