Saudade imprudente
Antenor cazuza
Oh, que saudade imprudente
No meu peito martelando
Quando estou só me lembrando
Da minha vida na roça
No meu peito martelando
Quando estou só me lembrando
Da minha vida na roça
Quando alegre um rouxinol
Cantava pelo arrebol
Quando centelhas de sol
Penetravam na palhoça
Minha casa era de arrasto
Frente virada pro norte
Pra ser feliz, pra dar sorte,
Pra não se dar coisa ruim
Parece aqui eu tá vendo
Pela lembrança doendo
E a saudade trazendo
Tudo pra perto de mim
Conversa sem protocolo
De fácil vocabulário
Sem precisar calendário
Eu fazia anotação
Na minha imaginação
Eu achava tão comum
Contar mês de trinta e um
Nas dobras da minha mão
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