Antônio, antoninho e darcy

Boêmio errante

Antônio, antoninho e darcy
Como é triste esta minha vida
Viver sozinho na solidão
Igual a ave que voa perdida
Está assim o meu coração

Ninguém tem culpa se sou boêmio
Pois fui eu mesmo que quis assim
A solidão foi o grande prêmio
Que a boemia deu para mim

A linda jovem que me amava
Eu desprezei pela boemia
A pobrezinha conselhos me dava
Mas era inútil, eu não ouvia

Assim um dia desesperada
Envenenou-se e depois morreu
Sei que por Deus será perdoada
Pois o culpado somente fui eu

Hoje sozinho eu vago ao léu
Boêmio errante sou desta vida
Quando eu olho às vezes pro céu
Vejo a imagem da minha querida

De copo em copo vou naufragando
Para matar as saudades dela
Assim aos poucos vou me acabando
Porque não posso viver sem ela

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